Prefeitura discute enterramento de linha de trem e parque linear para o Arco do Futuro

arco do futuroUma das promessas de campanha do prefeito Fernando Haddad é a criação do arco do futuro, um projeto urbanístico um tanto quanto ousado que visa juntar moradia, emprego e requalificação do espaço.

Foram apresentados por 17 consórcios, ideias para integrarem o projeto, como o enterramento dos trilhos de trem entre a Lapa e o Brás, e também a criação de um parque linear restituindo o verde e a água das chuvas nas margens do rio Tietê. Investimentos que podem chegar a R$ 20 bilhões.

Mas, não é algo tão simples de tirar do papel: “O Arco Tietê é um plano para ter repercussão daqui a 30 anos”, afirma o secretário de Desenvolvimento Urbano da prefeitura, o arquiteto Fernando de Mello Franco.  Trata-se de uma ideia estratégica, de acordo com o secretário, porque conecta a cidade com o interior, tem zonas industriais, como a produção de roupas no Bom Retiro, trem, metrô, um rio a ser recuperado e bairros pouco ocupados, como a Água Branca, com 30 habitantes por hectare, menos da metade da média da cidade (70).

As ideias foram discutidas em uma audiência pública, e agora as empresas terão seis meses para apresentar modelos mostrando a viabilidade urbana, econômica e jurídica do plano.

Quem vai bancar o projeto?

Para bancar o plano, a prefeitura pretende lançar mão de parcerias, concessões e investimento direto. Uma das ideias é oferecer áreas públicas para os consórcios em troca de investimentos.

Um exemplo: a SPU (Secretaria do Patrimônio da União) pode transferir áreas da antiga Rede Ferroviária Federal para a prefeitura, que cederia os terrenos aos consórcios.

Outra área federal que está entre os alvos do Arco Tietê é o Campo de Marte, que abriga um aeroporto. Ele pode virar parque, com construções numa pequena área.

Com as informações de Folha de São Paulo

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.