Representantes do Governo do Estado de São Paulo prometem mais uma vez a chegada do Metrô na cidade de Diadema. Agora a proposta é uma continuação da Linha 18-Bronze, que sai da estação Tamanduateí, em São Paulo e vai até São Bernardo do Campo, com uma extensão adicional para a cidade. Só um detalhe: A linha ainda nem começou a ser construída.
Este trecho adicional faria parte da segunda etapa do empreendimento, que deverá ter obras iniciadas somente depois de 2015. A construção da primeira fase está prevista para começar no ano que vem, e contempla o trecho entre a capital paulista e São Bernardo . Anteriormente o governo estadual tinha outras 2 possibilidades para atender a cidade, sendo a expansão da Linha 1-Azul (Jabaquara/Tucuruvi) ou a mudança no traçado da futura Linha 20-Rosa (Lapa/Moema), cujo projeto prevê ampliação para o Rudge Ramos.
De acordo com o Jornal “Diário do Grande ABC”, o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, afirmou que, após análises preliminares, a empresa concluiu que o mais viável seria esticar o traçado do monotrilho da linha 18. “É o que temos de mais adiantado nesse sentido. Depois do Alvarenga, em São Bernardo, a linha seguiria para Diadema. Já está no nosso mapa da rede futura”, firmou o gestor durante a 12ª Conferência de Produção Mais Limpa e Mudanças Climáticas de São Paulo, realizado na sexta-feira no Memorial da América Latina, na Capital.
Do Alvarenga a extensão seria até o bairro Eldorado, em Diadema, com distância de aproximadamente cinco quilômetros. Até o Centro, o acréscimo é de cerca de sete quilômetros.
Concorrência com a Metra
Outra problemática seria uma possível concorrência do Monotrilho com o corredor ABD, atualmente operado pela concessionária Metra, o que, segundo o governo, pode gerar impasses administrativos. Em junho, o secretário-adjunto de Transportes Metropolitanos, Peter Walker, admitiu que a ampliação do empreendimento representava “risco muito grande”.
O fato é que em muitos horários os trólebus da Metra estão cheios, inclusive aos finais de semana. O Governo não pode simplesmente ceder a interesses privados.
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