Uma nova assembleia entre os funcionários do Metrô deve ocorrer no começo da noite desta quarta-feira (4) para decidir sobre a possível greve, marcada para a quinta-feira (5). Caso o sindicato escolha pela paralisação, 4 linhas serão afetadas: L1-Azul, L2-Verde, L3-Vermelha e L5-Lilás. A L4-Amarela não será afetada pela greve, já que é operada pela iniciativa privada.
O Governador Geraldo Alckmin afirmou em entrevista a radio Jovem Pan que espera que haja “bom senso e cooperação” por parte dos metroviários para que a população não seja negativamente afetada.
“Nós estamos fazendo tudo que é possível. Espero que haja bom senso, espírito de cooperação de todos. Isso prejudica a população, prejudica fortemente porque nós transportamos 4,8 milhões de passageiros por dia pelo metrô”, afirmou Alckmin. Ainda de acordo com o governador, o Palácio dos Bandeirantes já está em “pleno processo de negociação” e não há razão para greve já que as conversas não estão esgotadas.
O sindicato chegou a sinalizar uma possível paralisação com catracas livres, no entanto o governador afirmou que não será possível por que Metrô não teria condições financeiras de fornecer o benefício. “O dinheiro não é meu, o dinheiro é da população, é com esse dinheiro que é pago o salário do metroviário. Então, não pode ter catraca livre, o dinheiro é público”.
Atualizado às 14h40
Uma reunião realizada no início da tarde desta quarta-feira (4) entre o Sindicato dos Metroviários e representantes do Metrô terminou sem acordo. O encontro ocorreu na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro da capital paulista, e durou uma hora e meia de reunião. O presidente do sindicato da categoria, Altino Melo dos Prazeres, afirma que a categoria não aceitará uma proposta com reajuste inferior a dois dígitos, ou seja, menos de 10%. A categoria reivindica agora 16,5% de reajuste salarial.
Aviso da paralisação nos trens
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