As 5 linhas metroviários iniciaram normalmente a operação às 4h40 da manhã desta terça-feira (10). Durante uma assembleia no sindicato dos metroviários com um clima tenso, os trabalhadores decidiram suspender a paralisação, e retornar com a greve no dia 12, data em que esta marcada a abertura da copa do mundo.
Na assembleia foram apresentadas três propostas: a continuidade da paralisação, a suspensão até o dia 11 e o fim da greve.
Os sindicalistas sinalizarem que aceitariam o reajuste de 8,7%, conforme foi definido no dissídio pela Justiça do Trabalho. No entanto, os trabalhadores cobravam o cancelamento das demissões, possibilidade até aceita pelo presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, mas depois descartada pelo governador Geraldo Alckmin, e seu secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.
“É inadmissível a volta dos 42 demitidos. Não houve acordo e não haverá readmissão em hipótese alguma”, disse Fernandes. Já o presidente do sindicato da categoria, Altino Melo dos Prazeres, a intenção era encerrar a greve muito antes. “Poderíamos chegar a um acordo hoje se as demissões fossem negociadas”, disse.
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