Funcionários do Metrô e da CPTM ameaçam parar no próximo dia 27 de Maio, e não mais neste semana como era prometido. Os sindicatos que representam os trabalhadores farão assembleias na noite da quarta-feira (20) para decidir os rumos das paralisações.
Os metroviários pedem a reintegração de 37 funcionários que foram desligados na greve do ano passado, além da quitação de um reajuste de 8,24% e de ganho real de 9,49%, e também um reajuste de 10,08% para os vales refeição e alimentação.
“Nossa expectativa é que o Metrô abra negociação, do contrário, a assembleia pode definir que marquemos greve junto com os trabalhadores da CPTM”, disse o secretário-geral do sindicato, Alex Fernandes.
Já sobre os trabalhadores da CPTM, o secretário de Comunicação da Central do Brasil (um dos sindicatos), Lourival Pereira Santos Junior, disse que “pelo INPC, deveríamos ter pelo menos 7,9% de reajuste, fora os 10% de aumento real que pedimos. A crise financeira é grande para todo mundo, e o índice de inflação não satisfaz as necessidades do trabalhador – e olha que nem ganhamos ainda a equiparação salarial com os trabalhadores do Metrô, apesar de o serviço ser o mesmo”.
Resposta das empresas
“O Metrô e o Sindicato dos Metroviários ainda estão no processo de negociação do acordo coletivo de trabalho. A questão das demissões encontra-se no âmbito da justiça e o índice de reajuste (IPC-FIPE) oferecido acompanha o que vem sendo praticado por empresas públicas e privadas”, disse a empresa em nota.
“Na última reunião com os sindicatos que representam a categoria ferroviária, realizada no dia 7, a CPTM apresentou proposta para as cláusulas econômicas de reajuste de 6,65%, o que corresponde ao índice de inflação do período (base março), calculada pelo IPC/FIPE. As negociações se mantêm abertas”, afirmou nota da CPTM
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