Florianópolis descarta VLT e Monotrilho e deve construir BRT

Nesta sexta-feira, 27 de Novembro, foi apresentado o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis (Plamus), onde estudos indicam que os futuros projetos de mobilidade devem contemplar a adoção de sistemas de corredores de ônibus do tipo “Bus Rapid Transit” (BRT).

Durante os trabalhos, que foram financiados pelo BNDES, também levou em conta o uso mistos de modais, entre ônibus, Veículos Leves sobre Tilhos (VLT) e Monotrilho. Porém, os meios de transportes sobre tilhos foram descartados, por a análise os considerar como de “alto custo”.

Os estudos devem nortear as ações do governo local em favor da mobilidade em um horizonte até o ano de 2040. A curto prazo, o Plamus prevê investimentos de R$ 3 bilhões em dez anos, metade disso no sistema BRT. O modelo deve ser implantado através de parcerias público-privadas, por meio de concessão.

“A nossa prioridade é a implantação do BRT, com corredores exclusivos para ônibus modernos e confortáveis, o que vamos fazer por meio de parceria público privada. Estamos estudando o modelo a ser implantado e a proposta é de que até 2018 o primeiro trecho esteja funcionando” — afirmou o secretário de Planejamento, Murilo Flores.

O plano prevê modificações em vias importantes da Capital de Santa Catarina e das cidades vizinhas, como as avenidas Mauro Ramos, a SC-401 e a BR-101. Em 10 anos, a malha cicloviária deve saltar de 64 para 350 quilômetros.

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.