Após a implantação do sistema de Corredor de ônibus do tipo Bus Rapid Transit – BRT no Rio de Janeiro, os usuários passaram a contar com viagens mais rápidas. Pelo menos é o que diz uma reportagem do jornal Extra, desta segunda-feira, 29 de agosto.
No serviço parador do BRT Transolímpica, entre a Vila Militar e Recreio, a previsão inicial era de diminuição de 60% no tempo de percurso, ou seja, cerca de 30 minutos. No entanto, o tempo de viagem caiu mais do que o estimado.
Já o lote Zero, inaugurado recentemente entre Alvorada e Jardim Oceânico, reduziu em 50%.
O efeito, na verdade não é mágica. Com a implementação dos corredores, houve uma migração e reacomodação dos usuários. Nos primeiros dias do Transolímpica, 10% da demanda dos passageiros que embarcavam pelo terminal Paulo Portela, em Madureira, foram para o BRT, resultando em migração de quatro mil pessoas por dia.
O secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, afirmou ao jornal que só em Mato Alto e Magarça deve ter uma redução de 5% (1.300) dos passageiros que vão preferir a conexão com a Transolímpica na Vila Militar ou em Magalhães Bastos e, futuramente, Sulacap, que deve abrir com o serviço expresso, após a Paralimpíada.
