Com obra parada, VLT custa R$ 16 milhões por mês

As obras do VLT de Cuiabá estão paradas desde dezembro de 2014 e consommé R$ 16 milhões por mês dos cofres públicos, diz o governo do Estado de Mato Grosso. O montante é referente a dívidas passadas com o Consórcio VLT, responsável pela implantação, e a manutenção do que já foi adquirido pelo estado para o metrô de superfície rodar em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana.

 

“Temos hoje um custo de correção monetária sobre valores que são devidos ao consórcio, que não foram pagos até dezembro de 2014, de R$ 300 milhões. Todos os meses encarecem em mais R$ 800 mil, que é a correção pelo IPCA. E os veículos parados têm custo de manutenção, em torno de R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões por mês. E com o veículo parado, o mato-grossense já paga o financiamento tomado com a Caixa Econômica e com o BNDES, em torno de R$ 14,5 milhões”, disse Rogério Gallo, procurador-geral do estado.

 

Um acordo havia sido firmado em março entre governo do estado e o consórcio para retomada das obras porém o Ministério Público Estadual e Federal questionam valor de R$ 922 milhões para dar continuidade e terminar a implantação do VLT.

Paulistano e Corinthiano, formado em Marketing porém dedicou sua experiência profissional, pós-graduação e MBA na área de Finanças. Temas relacionados à mobilidade urbana o fascinam, principalmente quando se fala de metrô.