A prefeitura de São Paulo acatará a decisão da justiça, que revogou a diminuição de embarques nos ônibus da capital, de 4 para 2 entradas, em 10 dias, segundo declarou o prefeito Bruno Covas. A afirmação foi feita em entrevista ao site Diário do Transporte. O desembargador João Carlos Saletti suspendeu a medida feita pelo poder público nesta terça-feira, 26 de março.
Cova diz lamentar a decisão, que deve onerar os cofres públicos e que a administração municipal deve recorrer de sentença.
“A Prefeitura foi notificada. Lamentamos a decisão judicial, porque significa um custo extra de R$ 600 milhões por ano para a Prefeitura de São Paulo. É uma obrigação que é das empresas, do patrão, e que agora, por essa decisão, é repassada ao contribuinte, à população…São 15 mil ônibus que nós temos, então deve levar em torno de 10 dias para que essa decisão possa ser implementada”, afirmou o prefeito.
A determinação também anula o valor de R$ 4,57 de tarifa pelo Vale-Transporte, superior aos R$ 4,30 da tarifa comum. A medida estava valendo desde o dia 1º de março.
Esse prefeito poste e uma piada, não corta os cargos comissionados dentro da prefeitura, e joga nas costas do trabalhador como sempre, sendo que a licitação prevê aumento nas baldeações, e linha encurtadas, tirando as que já foram né atualmente, espero que a maioria lembre dele nas eleições do ano que vem, uma vergonha.
E ainda força o discurso, esticando o argumento da “oneração do patrão” e se esquecendo de dar ao menos uma desculpa para a necessidade de corte de 4 para 2 embarques foi no bolso do cidadão de bem que dá preferência ao transporte público.
Frouxo, enquanto isso estamos arriscados a perder mais de 2800 empresas do Ceagesp caso as propostas de estabelecer o Cragesp num local perto da divisa de São Paulo ande pra frente, porque muistas empresas ficam no entorno e podem encontrar espaço apenas nas cidades vizinhas, um rombo sem tamanho no ISS. Ao invés de ir no gabinete do Dória que teve esta idéia maluca e dar um soco na mesa ele resolve cobrar mais de ônibus, como se o dinheiro dos empresários fosse infinito e como se não fosse uma realidade que São Paulo perdeu milhares de empresas para o interior do Estado.
Verdade triste.