A operação na Linha 1-Azul do Metrô, que liga as estações Tucuruvi e Jabaquara, deve contar com um novo sistema de sinalização em agosto de 2020, já em sua versão final, de acordo com o Relatório de Empreendimentos do Metrô de São Paulo, datados de Novembro de 2019. A nova funcionalidade deve aprimorar a operação, permitindo por exemplo, que sejam colocados mais trens por hora.
O novo sistema de sinalização é o CBTC (por sua sigla do inglês Communications-Based Train Control), em português sistema de Controle de Trens Baseado em Comunicação.
Prazo maior na Linha 3-Vermelha
Já na ligação entre Itaquera e Barra Funda, o sistema tem como prazo, o final de 2020, segundo declarações do secretário dos transportes metropolitanos, Alexandre Baldy, em entrevista ao jornal Bom dia São Paulo, da TV Globo.
De acordo com o titular da pasta, com a nova tecnologia, o intervalo entre trens será reduzido de 125 segundos para 90, o que deve possibilitar a introdução de mais composições.
O relatório postado no mês passado informa o prazo da “versão final” na Linha 3 em julho de 2021.
Entenda o “CBTC”
Os sistema oferece a possibilidade de uma comunicação digital bilateral entre as composições e a infraestrutura de linha. As informações são transmitidas em tempo real à central de controle e a cada trem. No sistema atual, a movimentações das composições é feita através de blocos. No CBTC, este movimento será feito virtualmente ou por meio de comunicação via frequência de rádio. O novo sistema além de aumentar a capacidade de transporte da linha, reforça a segurança.
Especialistas apontam o CBTC como solução para automatizar a movimentação dos trens, e integração do sistema de comunicação onde há basicamente três redes: uma cabeada interligando todas as estações, pátio e centro de controle, uma rede de rádio comunicação wireless interligando trem e equipamentos de via (IEEE 802.11 g/a – 5.8 GHz) e uma rede Etehernet interligando os sistemas do trem.
No caso da implantação das linhas 1,2 e 3 do metrô de São Paulo, o CBTC esta sendo implantado de forma a integrar outros sistemas como por exemplo, de transmissão digital, monitoração eletrônica, multimídia, controle de portas de plataforma e apoio à manutenção.
Linhas sem condutores?
Quando concluída, será possível que os trens operem sem condutores, no sistema driverless, o que não significa que de fato irá acontecer por envolver questões políticas.
No caso da manutenção, será permitido o monitoramento em tempo real de todos os equipamentos do sistema, como sistemas de frenagem, de tração, de portas e de alimentação elétrica, permitindo assim, que as principais causas de falhas que afetam o movimento do trem possam ser prontamente diagnosticadas.
Lembrando que para que a linha opere sem condutor, além das portas de plataforma, será necessário fazer um upgrade no CBTC, de forma que o Centro de Controle tenha acesso remoto às falhas e possa fazer resets à distância (isso terá um custo alto e exigirá muitos testes), fora as intervenções necessárias nas frotas de trens.
Que legal uma tecnologia que gera desemprego !!! E o governo patrocinando o desemprego ao invés t promover ao contrário!
Uma locomotiva à vapor (Maria Fumaça) precisa de duas pessoas na cabine para ser conduzida (hoje o metrô precisa de uma e olhe lá). Que tal trocar todos os trens do metrô por “Marias Fumaças”?
Assim estaríamos gerando muitos empregos, né Joanilson?
Acho que o site deveria se reservar a trazer informação de qualidade e se preocupar menos com posicionamentos políticos, até pelo fato de isso atrapalhou muito no conteúdo da matéria que ficou bastante a desejar.
Mimimi
Linha 3 vermelha como sempre ficando por ultimo.