Em uma apresentação de pré-modelagem da concessão à iniciativa privada das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, ao Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização, foram mostrados alguns pontos e exigências que devem ser cobrados do novo operador, segundo informações do site Diário do Transporte.
Entre as contrapartidas estão a aquisição de um novo material rodante, perfazendo estimativa total de investimento a cargo do concessionário de cerca de R$ 2,6 bilhões. Outra ação do operador privado será a construção da nova estação Ambuitá, em Itapevi, além da unificação da estação Lapa, promovendo a conexão entre as linhas 7 Rubi e 8 Diamante.
O prazo de concessão deve ser por 30 anos e a concorrência será internacional. O novo operador ainda deverá promover melhorias em 35 estações e modernizar sistemas e infraestrutura de operação.
Primeira audiência pública
A CPTM deve realizar a primeira audiência pública para a concessão das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda. De acordo com publicação do Diário Oficial, o Governo do Estado de São Paulo e a Secretaria dos Transportes Metropolitanos – STM, deve realizar a audiência pública no dia 27 de fevereiro de 2020, às 15 horas. Nesta data devem ser conhecidos mais detalhes sobre a concessão.
O evento deve ocorrer no Auditório André Franco Montoro, que fica na Praça Pateo do Collegio, 184, no centro de São Paulo.
Caso esta concessão das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda sejam planejadas, e executadas, além da ação do operador privado devera incluir a construção da nova estação Ambuitá, em Itapevi, e da unificação da Estação integradora Lapa, promovendo a conexão entre as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa e 8-Diamante.
É óbvio que se deva incluir um serviço de trem de passageiros entre a capital e Sorocaba no pacote com prazo para ser executado, ( É condição Sine Qua Non ) o operador fara a gestão do trem metropolitano e do Intercidades, não tem como se separar, sob o risco de se ocorrer o mesmo imbróglio que aconteceu na GRU Airport, em que um contrato de concessão mal elaborado no qual passageiros tem que fazer um transbordo desnecessário a 1,2km do primeiro terminal e 2,5km do terceiro, desmotivando os passageiros a utilizar a Linha 13-Jade, lembrando que ainda existe um trecho em linha métrica entre a última estação com relação a Sorocaba que deverá ser retificado e rebitolado em 1,6m.
Também é fundamental e imprescindível que se revitalize a Estação terminal Júlio Prestes para receber os trens metropolitanos e o Intercidades procedentes desta região.
Ainda acrescento que as estações Júlio Prestes e Luz deveriam ser unificadas através de túnel de pedestres. Assim as linhas 7 e 8 poderiam terminar na Júlio Prestes se integrando com as linhas 11 e 10 na Luz. As linhas 12 e a 13 terminariam no Brás. A 13 poderia ficar no Brás só até que se construísse a estação São Carlos integrando ela com a linha 10.