Parados desde 2017, os trens da frota F, agora chamados de 500 fase I estão quase prontos para voltar a operar, segundo o presidente do Metrô, Silvani Alves, em uma resposta nas redes sociais a um usuário:
As oito composições são aguardadas para contribuírem na redução do intervalo na Linha 5-Lilás do Metrô. Em fevereiro desde ano, testes foram feitos durante a madrugada na ligação metroviária operada pela ViaMobilidade. Um dos trens foi visto em testes no Pátio Capão Redondo no mês de janeiro.
Os comboios saíram de cena após o Metrô trocar o sistema de sinalização, que passou a operar por meio do CBTC, em português que significa sistema de Controle de Trens Baseado em Comunicação, tecnologia de controle e sinalização ferroviária que faz uso de comunicações bidirecionais entre o equipamento do trem e o equipamento na via, com o objetivo de gerenciar o tráfego.
A partir de 2017, a Linha 5 passou a contar com os trens da série 500 fase II, chamados na época de frota P.
Volta atrasada
Em outubro de 2019, o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, havia informado que os trens voltariam em em 60 dias.
Os nomes “série 500 fase I e II” não existem, as frotas ainda se chamam F e P. É só conferir no site da ViaMobilidade, seção Tecnologia.
A responsabilidade pela adaptação dos trens fabricados pela Alstom (Alstom-Metrópolis), mais conhecidos como Frota F para operar com o sistema CBTC-Controle de Trens Baseado em Comunicação, caberia à Bombardier em substituição ao ATC nos trens antigos pela atual Frota P, fabricada pela CAF.
Da mesma forma causa estranheza que os custos e a administração desta modernização é bancada pelo Metrô, e não pela concessionária.
Nota; Assim como acontece nas indústrias automobilística, eletrodomésticos etc. vale ressaltar da inconveniência de um montador concorrente fazer esta troca de componentes, o ideal seria seu próprio fabricante.
Vale lembrar que esta Linha-5 possui modal divergente das Linhas-1, 2 e 3, e portanto suas composições possuem características próprias que bloqueiam a interpenetração com outras linhas, como bitola, forma de alimentação elétrica, largura de carruagem e finalmente a distância entre as portas, que deveram coincidir obrigatoriamente com as portas fixas nas plataforma que estão sendo implantadas. (Nesta situação fica clara a importância da padronização).
A Linha-5 Lilás até poderia se interpenetrar na Linha 2-Verde sem transbordo, mas infelizmente foi concebida em modais diferentes, porém a boa notícia é que existe um estudo avançado para se estender seu terminal da Chácara Klabin para a Estação Ipiranga da Linha 10-Turquesa da CPTM, assim como já foi confirmado para a Linha 15-Prata.