A empresa britânica Electric Aviation Group (EAG) revelou na segunda-feira, 20 de julho de 2020, o novo design para uma aeronave regional elétrica híbrida, conhecida pela sigla HERA. O modelo poderá ter mais de 70 lugares. A fabricante destaca que o desenvolvimento de aviões elétricos devem ser focados em aparelhos para o transporte regional, no mínimo, e que modelos menores não seriam sustentáveis.
“Investimentos significativos foram levantados para o desenvolvimento de aeronaves híbridas sub-19 e totalmente elétricas, o que acreditamos ser a estratégia errada. Esses pequenos aviões não podem atender às demandas do transporte aéreo de massa ou aos requisitos de descarbonização”, disse Kamran Iqbal, fundador e CEO da EAG, em um comunicado.
A fabricante espera que o avião esteja em serviço até 2028. “Nosso design é para uma aeronave que inicialmente oferecerá alcance de 800 milhas náuticas no lançamento em 2028 e que poderá transportar mais de 70 pessoas”, afirmou o executivo. Mas o alcance poderá ser estendido para 1.200 milhas náuticas (1.381 milhas além de 2030) à medida que a densidade de energia da bateria melhorar.
Os últimos fabricantes de aeronaves Britânicas foram marcados pelo sucesso parcial de seus projetos. Não acredito em outra empresa montadora para o setor. Se houver alguma oportunidade mercadológica apostaria na Embraer. Mas, o custo desse projeto chega facilmente a U$ 3,5 ou 4 bilhões de dólares, capital que a empresa nacional não tem.
É bem possível que qualquer nova aeronave hibrida seja desenvolvida pelo consórcio Airbus-Grupo Leonardo, conhecido como ATR ou pelos Canadenses da DeHavilland.
Uma nova aeronave regional só terá sucesso comercial se oferecer uma redução operacional de pelo menos 20% sobre os atuais modelos, aeronave bimotora, capacidade de 70 a 90 passageiros, 01 piloto somente monitorador e extensivo conhecimento de dados e controles instantâneos de todas as atividades da partida, voo e pouso.