Com obras paradas há seis anos, as cidades de Cuiabá e Várzea Grande seriam conetadas por meio de um Veículo Leve Sobre Trilhos – VLT, em um sistema que teria 22,2 km de extensão e duas linhas. O projeto começou a ser tocado, e 40 trens foram comprados. A frota zero quilômetro atualmente está sem uso na região.
Mas uma corrente dentro dos governos estadual e federal tem planos de abandonar o transporte sobre trilhos, e inserir um corredor de ônibus do tipo BRT (Bus Rapid Transit) no lugar.
O assunto foi tema de uma conversa entre o Governador Mauro Mendes e o ministro Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, segundo publicação do “O Livre“.
“A pandemia não deu a situação adequada para avançar no assunto, mas a discussão não parou. Nas próximas semanas, nos próximos meses devemos anunciar qual será a decisão”, disse Mendes.
Incrível como o Brasil é rodoviarista! Mesmo com trens novinhos comprados com dinheiro público ainda existem políticos que não querem os trilhos. Inacreditável.
O problema é que o VLT não tem viabilidade econômica. Todo o processo de escolha e construção do VLT foi fraudado. Inclusive foram comprados mais trens que a demanda apurada.
De acordo com estudos de viabilidade da empresa KPMG, não existirá demanda para VLT em Cuiabá até 2045, logo esse projeto jamais deveria ter saído do papel. Caso o governo do Mato Grosso insista nesse projeto, terá de bancar o maior subsídio do mundo para igualar os custos de operação e manutenção.
Ou seja, pra variar sua sugestão é não fazer transporte de massa nenhum em Cuiabá já que a KPMG disse que ninguém vai usar. Pra mim, o brasileiro é rodoviarista como disse o Pedro justamente porque nunca fazem nenhum transporte de massa que preste no país.
Gabriel, estamos falando de dinheiro público.
Assim, o relatório da KPMG indica que o custo de operação/manutenção de um VLT em Cuiabá comprometeria outras áreas do governo (saúde, educação, segurança, etc) sem que contribuísse significativamente na mobilidade da cidade para justificar sua escolha.
Um BRT, com o uso de trólebus ou ônibus híbridos à bateria no eixo da Linha 1 é mais do que suficiente para atender a demanda esperada para os próximos 30 anos. A Linha 2 tem demanda menor ainda e meras linhas de ônibus podem atendê-la.
Tanto o BRT como o VLT são transportes de massa de média capacidade. A diferença é que, nesse caso específico, o BRT é mais vantajoso para a cidade conforme todos os fatores estudados pela KPMG.
Não se pode defender o VLT por ser bonito ou moderno, dinheiro público não pode ser tratado dessa forma.
Blablabla dinheiro público… Já reparou que vc NUNCA é a favor de nenhuma obra de mobilidade urbana? Que pra vc o povo que se lasque, que vá de jegue, a pé ou que se vire pra comprar um carro e ficar preso no trânsito? Engraçado que dinheiro público jogado fora com linha de trem que deixa a quilômetros do aeroporto ou com monolixo que vive falhando e que não atende a demanda vc se cala… Claro, com PSDB no meio, vc prefere passar um belo pano! Sua preocupação nunca é a melhoria da qualidade de vida da população!
Gabriel você precisa se decidir entre ser um ferrofã ou um cidadão. As duas coisas não podem ser conciliadas.
Um ferrofã vai defender o VLT por ser bonito e por terem comprado os trens (antes mesmo do projeto ser feito). E é isso que você está defendendo no momento.
Um cidadão vai defender um meio de transporte público que atenda a cidade da melhor maneira possível. Em Cuiabá, claramente é o BRT (conforme todos os estudos técnicos realizados desde 2009 até hoje- o único estudo que defende o VLT foi fraudado conforme provou a investigação do MPF sobre o caso VLT de Cuiabá).
A Linha 13 e o monotrilho são meios de transporte público eficientes em São Paulo e podem e devem ser melhorados continuamente. No entanto, estão longe da conclusão de seus projetos. Ao invés de cobrar a conclusão dos projetos, você defende a mera rejeição de tudo.
Não o vejo defendendo transporte público, apenas tentando partidarizar qualquer discussão por algum motivo oculto.