A ligação metroviária que atende o extremo sul de São Paulo completou 18 anos nesta semana. A Linha 5-Lilás, em seu trecho inicial, entre Capão Redondo e Largo Treze, com 8,4 km e seis novas estações, foi entregue em 20 de outubro de 2002.
O fato foi lembrando pelas rede sociais do Metrô em uma publicação do tipo TBT:
#tbt Nesta semana, a Linha 5-Lilás completou 18 anos. O trecho inicial, entre Capão Redondo e Largo Treze, com 8,4km e seis novas estações, foi construído pela CPTM, mas a operação a cargo do Metrô. Hoje conta 20,1 km e 17 estações e desde agosto/2018 é operada pela ViaMobilidade pic.twitter.com/q9sZvkulJH
— Metrô de São Paulo (@metrosp_oficial) October 22, 2020
Era da CPTM
O que pouca gente sabe é que o primeiro eixo foi idealizado e construído pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, denominada “Linha G”. Em 2001, a administração estadual transferiu a operação da linha para a Companhia do Metropolitano de São Paulo, passando a chamar-se “Linha 5–Lilás”.
“Nada a lugar nenhum”
Durante muito tempo, setores da imprensa tratavam o eixo de transporte como “linha que não ligava nada a lugar nenhum”. O fato se dava por conta da Linha 5 estar desconectada com o resto da malha. Mas em 2008, já transportava quase 150 mil passageiros diários.
Com as novas integrações e novas estações, sobretudo com a chegada da Linha em Santa Cruz e Chácara Klabin, o eixo de transporte passou a marca dos 600 mil passageiros diários.
No futuro
Há planos de extensão nas duas pontas: ao sul, de levar a Linha para o Jardim Ângela e ao norte, até a estação Ipiranga da CPTM. Não há prazos para as construções dos dois prolongamentos, mas há tratativas com a ViaMobilidade, atual operadora do ramal, de extensão do primeiro trecho mencionado.
A imprensa fazia com a L5 o mesmo que faz hoje com a L13. Esse é o mal da imprensa.
Talvez se não fosse a imprensa “pegar no pé”, o PSDB ainda deixaria a linha 5 indo só do Capão Redondo ao Largo 13 até hoje
Mas isso não era somente a imprensa não. O próprio Metrô, de certa forma admitia isso, pois o baixo uso da linha era tanto que eles cobravam um preço abaixo de tarifa do que era cobrado em outros ramais, como uma forma de estimular o uso da linha, o que mesmo assim era fraco.
Salvo engano se cobravam R$1,80 nas linhas no geral, na Linha Lilás era cobrado R$1,60 ou coisa parecida. Porém, os bilhetes somente poderiam ser utilizados nas estações da linha lilás. Não adiantava nada comprar um bilhete na Estação Largo Treze e querer usar ele na Estação Sé.
Mas isso é coisa bem antiga. Na época ainda não havia Bilhete Único e os trens da Linha 9 – Esmeralda circulavam com apenas 4 carros. Eram outros tempos, mas a crítica era justa neste caso pelo o que era oferecido na época.
Olá Sr. Renato e amigos participantes
Alguns detalhes escaparam, graças a umas aulas que recebi do Sr. Leoni a respeito das bitolas dos trilhos fiquei sabendo que essa linha quebrou o padrão das linhas 1 e 2, ou seja, tudo teve que sair do zero em termos de metrô, o fato dela ter demorado para deslanchar foi que no início apresentou muitos problemas e as integrações não eram convenientes para os usuários tanto que a para tentar melhorar o quadro as linhas intermunicipais passaram a cobrar apenas R$ 1,00 pela integração ficou bom e as coisas começaram andar e eu mesmo comecei fazer uso com mais frequência, com os aumentos de usuários e a extensão da linha apareceram os gargalos de algumas estações e terminais dos ônibus que a meu ver não estavam preparados para o aumento da demanda que ocorreu. Algumas situações nessa linha são peculiares e uma delas foi quando a composição que eu peguei na ECL ficou quase vinte minutos parada devido uma interferência na linha, segundo o motivo que não pude apurar pessoalmente mas que foi comentado por passageiros foi que um camelô perseguido pelos seguranças fugiu pela linha e eu pergunto para onde foi o Zé na aquela via elevada? Abraços a todos e fiquem bem
Gilberto