Quem anda embarca pelas estações Santa Cruz na Linha 5-Lilás ou Pinheiros na Linha 4-Amarela, desce a uma profundidade de 40 metros. Entretanto, o ponto de conexão entre as linhas 5-Lilás e 1-Azul deve perder o posto para Higienópolis-Mackenzie da Linha 6-Laranja, que fará conexão com a Linha 4-Amarela. A parada terá profundidade de 69 metros, e outras parada do eixo metroviário entre Brasilândia e São Joaquim, devem ainda ser bem mais profundas que Santa Cruz. Itaberaba terá 68m, PUC-Cardoso de Almeida com 61m, Angélica-Pacaembu com 58m, Bela Vista com 59m e São Joaquim com 54m.
Mas, as estações do Metrô de São Paulo, mesmo as que serão construídas nos próximos anos, terão um pouco mais da metade de profundida da estação mais profunda do mundo.
A estação de metrô Arsenalna, que atende o centro Kiev, capital da Ucrânia, conta com uma profundidade de 105,5 metros abaixo da superfície e é hoje a mais profunda do mundo. Chegar à plataforma de embarque pode gerar certo incômodo para pessoas que têm medo de altura.
O acesso é por meio de apenas lances de escadas rolantes que parecem nunca acabar. O trajeto é tão longo que alguns passageiros aproveitam a ocasião para ler um livro.
A parada é uma das muitas da linha que conecta as duas margens do rio Dnieper, que cruza a cidade. Muitas estações da rede de metrô são profundas porque foram planejadas para serem utilizadas como refúgios em caso de ataque com bombas ou catástrofes nucleares. A temperatura dentro delas permanece constante durante todo o ano, portanto é um bom lugar para escapar do frio durante o inverno ucraniano.
A lista de paradas de profundas do mundo conta com outras estações de outras localidades, como Admiralteyskaya, em São Petersburgo (102 metros abaixo da superfície), e a de Park Pobedy, em Moscou (84 metros), além da estação de Puhung, situada em Pyongyang (100 metros), na Coeria do Norte.
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