O secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, chamou a atitude do movimento grevista de “desumana e vergonhosa“, sobre a paralisação marcada para esta quarta-feira, 19 de maio de 2021, nas linhas operadas pelo Metrô de São Paulo.
O titular da pasta usou as redes sociais para comunicar seu descontentamento e diz que uma liminar da justiça determina parte da operação.
“Desumana e vergonhosa a atitude dos dirigentes do sindicato do Metrô de São Paulo em fazer uma greve por novos aumentos salariais, benefícios muito acima dos que são praticados no mercado de trabalho e previstos na legislação trabalhista. Mesmo com o esforço para vacinar a linha de frente e com a crise econômica que estamos passando, com centenas de milhares de pessoas perdendo empregos, é inadmissível uma greve que irá prejudicar exclusivamente o cidadão que necessita do transporte público para ir ao trabalho. Lamentamos muito que isso esteja ocorrendo e iremos trabalhar para oferecer o melhor transporte aos cidadãos. Liminar da Justiça do Trabalho determina manutenção de 80% dos trabalhadores no horário de pico e 60% nos demais horários, sob pena de R$ 100 mil diários.” – diz postagem de Alexandre Baldy.
A greve
O sindicato dos metroviários confirmou na noite desta terça-feira, 18 de maio de 2021, a greve nas linhas operadas pela estatal nesta quarta-feira (19).
A categoria reivindica reajuste salarial, adicional noturno, adicional de férias, pagamento da segunda parcela da PR (Participação nos Resultados) além de manutenção de todas as demais cláusulas do Acordo Coletivo de 2020/2021.
A paralisação deve atingir as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. As linhas 4-Amarela e 5-Lilás não devem ter paralisação, já que são operadas pela iniciativa privada. Representantes do sindicato dizem que a estatal não enviou um representante para a negociação.
A categoria deve permanecer em assembleia caso ocorra alguma contrapartida da estatal. Mais de 77% dos votantes optaram pela paralisação em reunião online da categoria.
É só demitir os vagabundos grevistas, afinal, não passam de parasitas CLT que se acham estatutários.