Em 2019, o governador João Doria afirmou que um people mover estaria funcionando entre a estação da Linha 13-Jade da CPTM e os três terminais de embarque do aeroporto de Guarulhos, em 2021. Mas a decisão de implantar o meio de transporte, por vezes chamado de monotrilho, estava a cargo da concessionária Gru Airport.
Até agora as obras não foram iniciadas, e de acordo com o secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, “dificuldades circunstanciais do Consórcio GRU Airport” postergaram o início dos trabalhos.
Baldy respondeu um tuite de uma reportagem da Folha de São Paulo, intitulada “Dois anos após chamar problema de bizarro, Doria tenta resolver acesso para Cumbica”. O jornal diz que a promessa de eliminar a “bizarrice”, como se referiu o governador sobre a distância entre o trem e o aeroporto, que não tinha solução tão fácil, travou em Brasília e entrou na disputa política do governador com Bolsonaro.
“A política jamais atrapalhou a construção do People Mover, que sempre encontrou boa vontade do Ministério da Infraestrutura e ANAC, mas as dificuldades circunstanciais do Consórcio GRU Airport que prolongou demais o início da construção do mesmo. Levei o Ministro do TCU”, disse o titular da pasta.
Na semana passada, uma comitiva formada pelo secretário, o Ministro Vital do Rego e equipe técnica, percorreu o trecho entre uma estação de Metrô na Avenida Paulista, depois na Linha 13-Jade na Estação da Luz, e depois até o Aeroporto de Guarulhos, por meio do sistema de ônibus.
Baldy disse ainda que posteriormente houve reunião no Palácio dos Bandeirantes com CEO do Gru Airport, Diretor Geral da Anac e sua equipe e Governador João Dória. “Participei com Ministro do TCU e equipe. Deveremos ter novidades sobre cronograma atrasado, que divulguei após ultima reunião”, afirmou titular da pasta.
