O valor da tarifa de remuneração da Linha 4-Amarela do metrô, ou seja, a paga pelo governo para a concessionária ViaQuatro, já passou dos R$ 6,00, sendo repassada aos usuários exclusivos. Já a tarifa de passageiro integrados está em R$ 3,005. Considerando o valor atual da tarifa pública, de R$ 4,40, a empresa recebe R$ 1,61 a mais. A informação é do site Plamurb.
O valor de remuneração é reajustado anualmente, independentemente do valor da tarifa pública. O valor é maior do que o praticado em outras linhas privadas.
Segundo o site, que teve acesso aos dados por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), na Linha 5-Lilás o valor da tarifa de remuneração está em R$ 2,254. Neste caso não há distinção entre passageiros exclusivos e integrados.
Nas linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda, operadas pela ViaMobilidade, o valor da tarifa de remuneração (também sem distinção) está em R$ 3,337.
Não sei o que o estado ganha com essas concessões. Concede alegando custos altos, mas depois remunera às concessionárias mais que as estatais. Brilhante trabalho!
o estado não ganha nada, pelo contrario, mas a tucanada, essa sim, ganha e muito….
Cara isso não entra na minha cabeça também.
O Estado assume todo risco da construção, da compra de material rodante e da implementação….vai lá e paga uma tarifa por passageiro para uma concessória lucrar em cima e continua assumindo os BOs (no caso da L4, adição de rolantes em Pinheiros, túnel para transferência na Paulista).
Se o negócio dá lucro por que conceder e subsidiar? Se por para conceder que seja sem subsídios.
Estão levando a CPTM para o mesmo caminho e como nessas linhas não é tudo novinho é questão de tempo até sucatearem os trens de SP como aconteceu no RJ com a Supervia.
O empreendimento não dá lucro, no caso da linha 5 por exemplo o governo se desonera de 58 milhões de reais por ano com a operação privada do que se fosse administrada pelo metrô já que o custo operacional (não incluí obras) da estatal é muito superior, o objetivo da concessão e permitir governo se desonerar de custos, no caso, operacional.