Parte das linhas de ônibus da cidade de São Paulo amanheceu sem operar na manhã desta quarta-feira, 29 de junho de 2022. Ainda pela madrugada, algumas linhas noturnas estavam sem os coletivos. De acordo com a SPTrans, apenas 17 das 40 empresas do transporte coletivo tiveram iniciadas as operações.
Segundo monitoramento do Via Trolebus, as linhas do sistema estrutural da cidade, aquelas que operam em grandes avenida e ligam terminais ao centro da cidade, ou em áreas movimentadas, estavam inoperantes, exceto a Express, na Zona Leste:
– Mobibrasil (Zona Sul)
– Gato Preto (Zona Norte)
– Metrópole (Zona Leste)
– Viação Grajaú (Zona Sul)
– Transpass (Zona Oeste)
– Gato Preto (Zona Oeste)
– Via Sudeste (Zona Leste)
– Santa Brígida (Zona Norte)
– KBPX (Zona Oeste)
– Ambiental (Zona Leste)
– Campo Belo (Zona Sul)
– Gatusa (Zona Sul)
– Metrópole (Zona Sul)
– Sambaíba (Zona Norte)
Já as empresas que operam nos bairros, do chamado sistema local (antigas cooperativas) operavam normalmente:
– Express (Zona Leste)
– Norte Buss (Zona Norte)
– Spencer (Zona Norte)
– Transunião (Zona Leste)
– UPBUS (Zona Leste)
– Pêssego (Zona Leste)
– Allibus (Zona Leste)
– Transunião (Zona Sudeste)
– MoveBuss (Zona Leste)
– A2 Transportes (Zona Sul)
– Transwolff (Zona Sul)
– Transcap (Zona Oeste)
– Alfa Rodobus (Zona Oeste)
Motivo da greve
Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo devem fazer uma nova greve nesta quarta-feira, 29 de junho de 2022. De acordo com o SindMotoristas – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, “após todos os prazos concedidos ao setor patronal e nenhuma resposta sobre suas reivindicações, os condutores de São Paulo aprovaram a retomada da greve”.
A decisão unânime foi tomada durante uma assembleia realizada nesta terça. Ainda que tenha sido concedido o reajuste salarial de 12,47% sobre os salários e ticket-refeição, os representantes da categoria dizem que as empresas ignoraram todos os outros itens da pauta de reivindicações como a hora de almoço remunerada, PLR, adequação de nomenclaturas e plano de carreiras do setor de manutenção, entre outros.
“Já se passaram dois meses das nossas negociações e os patrões mostraram-se intransigentes, pedindo prazos, paciência e protelando decisões. A categoria está estafada dessa enrolação”, afirmou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso).
De acordo com a entidade, a paralisação deverá durar 24 horas, caso as empresas não se manifestem. A categoria também aprovou uma nova assembleia para esta próxima quarta-feira, dia 29, às 16h, na sede do sindicato, para deliberarem o plano de ações.
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