Em 2002 eram entregues os oito trens que a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) adquiriu para circular na Linha 5 – Lilás do Metrô de São Paulo. As composições foram fabricadas pelo Consórcio Sistrem, liderado pela Alstom (que construiu os trens) e formado pelas empresas Siemens, Balfour Beatty, Bombardier e CAF.
Os trens encomendados para a Linha 5 foram composições com seis carros Metropolis™, em aço inoxidável austenítico, sistema de sinalização, centro de controle operacional e diversos equipamentos elétricos e mecânicos para as estações.
O governo da época deixou a cargo da CPTM a construção do novo eixo de transporte já que a empresa poderia adquirir financiamentos. Era também o antigo projeto da Linha G, herdado da antiga Fepasa (Ramal Campo Limpo).
Os trens rodaram até 2017, quando as composições da frota P passaram a ser usadas com o novo sistema de sinalização, o CBTC. Voltaram em 2020, mas segundo revelou o Via Trolebus, ainda são poucos vistos nos horários de pico.
João Guilherme Mourão – Gerente de Material Rodante da Linha 5-Lilás, em entrevista ao site informou que os trens passam por um processo de revitalização, em um primeiro momento no sistema de portas. “Nós estamos fazendo uma revisão geral de portas. Estamos fazendo a substituição de válvulas e mangueiras. É um sistema pneumático, diferente da frota P que é elétrico.”
A linha 5-Lilás deve cresce ao sul, com a chegada até o Jardim Ângela. Há ainda planos mais distantes de levar o eixo de transporte na outra ponta, até a estação Ipiranga a partir de Chácara Klabin. Ainda não se sabe, no entanto, se a frota F fará parte do futuro nas extensões. “Temos previstos uma revitalização do sistema de tração, suprimento de ar e de redes”, conclui Guilherme.
Em um relatório divulgado pelo site do Metrô em 2019, a empresa estimava que seriam necessários o reforço de mais 11 trens para atender a nova configuração de deslocamento, até o Jardim Ângela.
