Concessionária das Linhas 11, 12 e 13 deve receber por quilometragem de trem

Renato Lobo | Via Trolebus

O sistema de pagamento para a nova concessionária que operará as Linhas 11, 12 e 13 da CPTM será diferente daquele utilizado para a ViaMobilidade.

O Pagamento por Disponibilidade (PPD) é a nova abordagem adotada pelo governo estadual para remunerar a concessionária pelos serviços prestados. Este método substituirá o antigo modelo, onde a remuneração era baseada no número de passageiros transportados, como ocorre, por exemplo, na ViaMobilidade.

Essa nova fórmula de remuneração também será aplicada à TIC Trens S.A., que administrará a Linha 7-Rubi e o trem intercidades São Paulo-Campinas. Agora, em vez de pagar por passageiro, a remuneração considerará a quilometragem percorrida pelos trens.

De acordo com representantes do governo nas três audiências públicas sobre os serviços, esse modelo pode assegurar a qualidade do serviço, especialmente no que tange à frequência dos trens.

O projeto visa atender à necessidade de transporte da população da zona leste, uma área com um grande déficit de mobilidade na Região Metropolitana de São Paulo. Com mais de 4,6 milhões de habitantes, essa região é caracterizada pelo deslocamento pendular de seus moradores, que viajam diariamente para outras cidades a fim de trabalhar ou estudar.

A expectativa do governo estadual é lançar o edital e realizar o leilão neste ano, e assinar o contrato de concessão em 2025.

Paulistano, profissional de Marketing Digital, técnico em Transportes, Ciclista, apaixonado pelo tema da Mobilidade, é o criador do Portal Via Trolebus.