O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) já vive um mau tempo com parte dos prestadores de serviços de ônibus, dias após a reduzir a tarifa. Segundo informações do jornal “O Estado de São Paulo” os integrantes das cooperativas de micro-ônibus e vans da capital paulista ameaçam deixar de trabalhar por causa da tentativa da Prefeitura de diminuir os repasses feitos por passageiro transportado.
Os perueiros, que transportam quase metade dos passageiros do sistema (416 milhões até abril) alegam que a ideia da gestão Fernando Haddad (PT) seria cortar em até 15% o que é destinado aos permissionários da rede.
No começo da semana, a Secretaria Municipal dos Transportes comunicou a categoria sobre a intenção de fazer um reequilíbrio financeiro dos contratos. Segundo a SPTrans, para a redução foi a entrada em vigor da Lei 12.715/12, que desonerou a folha de pagamento das cooperativas. Como a desoneração incidiu sobre a receita bruta dos permissionários, a SPTrans diz que a remuneração por passageiro deve cair na mesma proporção.
Isto causou a insatisfação dos permissionários que interpretaram como uma forma de a gestão petista dividir com as cooperativas o prejuízo causado pela redução em R$ 0,20 da tarifa de ônibus. Já a SPTrans diz que foi interpretada equivocadamente.
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