A noticia a seguir vai acender a discussão novamente sobre o funcionamento do Metrô paulistano 24 horas por dia: a rede metroviária de Londres, a mais antiga do mundo, passará a funcionar 24 horas aos finais de semana. A partir de 12 de setembro de 2015, os trens do sistema que tem 150 anos de idade vão circular sem descanso nos fins de semana em cinco linhas.
A operação terá início da manhã de sexta-feira até o fim da noite de domingo em cinco ligações: Central, Jubilee, Northern, Piccadilly e Victoria. Durante o período da madrugada, serão pelo menos seis trens por hora – um a cada dez minutos.
A estimativa é que serão feitas 180 mil viagens a cada madrugada entre 0h30 e 6h. Desses deslocamentos, cerca de metade será composta por novos passageiros. Já a outra metade deve migrar de linhas de ônibus noturnas e dos táxis.
De acordo com o prefeito de Londres, Boris Johnson, a ampliação dos horários só foi possível após pesado investimento para modernizar a rede. Anualmente, são destinados cerca de £ 1,3 bilhão – cerca de R$ 5 bilhões – ao sistema sobre trilhos da capital britânica.
Por que São Paulo não tem Metrô 24 horas?
De acordo com a Companhia do Metrô de São Paulo não é possível manter o sistema 24 horas por dia pela necessidade de manutenção no sistema. Os trens param por cerca de 3 horas, onde é feita a manutenção da via. Em outras redes de metrô, a exemplo de Nova York, a disponibilidade do serviço sem interrupção é possível já que cada ligação possuí mais que 2 vias em cada ramal, possibilitando que a manutenção e a operação trabalhem simultaneamente.
Nosso sistema não possuí a disponibilidade de Metrô na madrugada, mas pode possuir uma rede de ônibus que cubra estes trajetos. Segundo estimativa da SPTrans, devem ser criados ligações para atender esta demanda.
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