O sindicato dos metroviários de São Paulo aprovaram na noite desta quinta-feira, 6 de junho, a participação da categoria na greve geral contra a reforma da previdência, que será realizada na próxima sexta-feira, 14 de junho. A classe se reuniu da sede do sindicato para tratar do tema.
Na próxima quinta-feira, 13 de junho, os representantes dos trabalhadores devem se reunir novamente em assembleia para definir piquete e participação no movimento no ato, que deve reunir sindicato de outras áreas em todo o Brasil.
Caso a paralisação se concretize, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata devem ser afetadas.
Linhas 4 e 5 podem participar, diz sindicato
As linhas 4-Amarela e 5-Lilás são operadas pela inciativa privada, e em outras paralisações, os serviços nestes ramais não foram afetas. Mas nesta noite houve discussão na assembleia no sentido de que estes trabalhadores deveriam aderir ao movimento.
“Não existe o sindicato deles. O sindicato deles é o sindicato. Hoje tivemos uma decisão no TST que reafirmou que a representação da Linha 4 e da Linha 5 é do sindicato dos metroviários e que os trabalhadores de lá são metroviários”, disse um sindicalista.
Ônibus e CPTM
Além dos metroviários, parte dos trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM, também analisam a possibilidade de aderir ao movimento grevista. A entidade representa os trabalhadores das Linhas 7-Rubi [Luz – Francisco Morato – Jundiaí] e 10-Turquesa [Brás – Rio Grande da Serra]. Os outros dois sindicatos que representam as demais linhas ainda não se pronunciaram.
O grupo sindicalista dos motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo também avaliam a participação da greve geral. A entidade publicou em seu site e rede sociais materiais sobre o movimento grevista.
*** Colaborou: William Moreira – Diário da CPTM
