Teresina voltou a ter greve de ônibus pela segunda vez em menos de 15 dias por questões trabalhistas. Motoristas e cobradores voltaram a cruzar os baços pelo não pagamento do ticket alimentação e plano de saúde.
A reivindicação é a mesma do fim do ano passado. Por conta da paralisação, as paradas de ônibus ficaram lotadas na capital do estado do Piauí.
Há no entanto, uma certa confusão nas negociações. “No dia 13 de janeiro de 2021, os representantes do Sintetro foram recepcionados pelo superintendente para tratar das demandas referentes à categoria, mas em nenhum momento se tratou de pagamento de ticket alimentação e plano de saúde aos trabalhadores rodoviários no Piauí até porque não é da competência da Strans”, informou em uma nota da Superintendência de Transportes e Trânsito de Teresina (Strans).
“O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (SETUT) constatou que o Sintetro paralisou as atividades tendo em vista que a Prefeitura Municipal de Teresina não fez o repasse no dia 20/01, do valor que foi acordado com o Sindicato dos trabalhadores. O repasse seria feito através das empresas juntamente com a parcela devida às concessionárias, para que essas disponibilizassem os recursos aos trabalhadores”, diz um comunicado da SETUT.
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