A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM acabou de divulgar por meio de uma nota que a partir da próxima terça-feira, 4 de maio, será iniciado o serviço 710, com a unificação das Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa. Os trens que atendem as linhas passarão a fazer viagens ininterruptas entre Jundiaí e Rio Grande da Serra. O Via Trolebus já havia anunciado sobre o projeto na semana passada.
Durante toda a operação comercial (4h à meia-noite), todos os dias, incluindo finais de semana e feriados, o destino final das duas ferrovias deixará de ser a Estação Brás, que será apenas uma das 31 estações do percurso, que poderá ser realizado de ponta a ponta em aproximadamente 2 horas de 8 minutos.
“Os passageiros da Linha 10-Turquesa possuem uma demanda antiga para que a linha chegue às Estações Luz e Barra Funda, e o Serviço 710 irá atender esse pedido tão justo e importante. Além disso, os passageiros da Linha 7-Rubi terão um acesso direto à Linha 2-Verde do Metrô, por meio da Estação Tamanduateí, e poderão acessar o ABC sem necessidade de transferência entre trens”, explica o Secretário de Transporte Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy. Mesmo com a mudança, o serviço expresso da Linha 10 deve seguir operando.
“Além das novas opções de transferência de linhas da CPTM e Metrô, o novo serviço fará com que os intervalos entre os trens entre as estações Jundiaí e Francisco Morato, na Linha 7-Rubi, seja reduzido de 18 para 12 minutos nos horários de pico. O tempo de espera para o embarque na Estação Brás, nos dois sentidos, também será reduzido”, completa Pedro Moro, presidente da CPTM.
Nos dois horários de pico haverá um atendimento (loop interno) entre as estações Francisco Morato, na Linha 7, e Mauá, na Linha 10. Neste trecho a demanda de passageiros é maior, e o intervalo médio entre os trens será de 6 minutos. Nas pontas, entre Francisco Morato e Jundiaí e entre Mauá e Rio Grande da Serra havera um loop externo, e o intervalo médio será de 12 minutos.
Os trens que circularão pelo trecho atendido pelo serviço são os da série 9500, 7000 e 7500. Todos os maquinistas foram treinados para conduzir as diferentes frotas.
“Com o Serviço 710 os passageiros farão viagens com menos baldeações e mais rápidas. Lembramos a todos a obrigatoriedade do uso de máscaras nos trens e estações”, completa o presidente da CPTM.
Não aumenta a necessidade de manutenção ou algo assim?
A união das duas linhas vai acabar com os gargalos provocados pelas baldeações e redistribuirá de melhor forma os passageiros.
Ótima iniciativa da CPTM!
É claro que a união das duas linhas será mais atrativa para a sua concessão à iniciativa privada.
Além disso o atual governo usará desse feito como estratégia política, na tentativa de melhorar sua imagem no ABC, já que esta região lhe foi excluída a linha 18 do monotrilho.
Decisão corretíssima esta “Reunificação”, destas linhas que nunca deveriam ser separadas (sempre foram uma só criando a Linha -710 a antiga Santos a Jundiaí), pois flexibiliza a mobilidade pois estas linhas redistribuem o fluxo entre todas linhas Metrô Ferroviárias e redistribuem, integram e englobam todas as linhas independente da pandemia, e ira beneficiar um número maior de usuários, parabéns pela decisão sensata e correta!
Trens Metropolitanos sempre devem ser prioritários em relação aos futuros TIC -Trens Intercidades, pois comprovadamente beneficiam um número expressivamente maior de usuários diariamente, desta forma era insensato se retirar as Linha 7-Rubi de sua chegada na Luz, da mesma forma a Linha 10-Turquesa, que possuem o mesmo número de passageiros, desta forma deveria ser planejada sua reunificação, esta importantíssima constatação deve ser levada em conta nos planejamentos do Plano Diretor e antes de se fazer quaisquer concessões precipitadas, para demonstrar isto vejamos os números;
De acordo com dados da própria CPTM, foram as seguintes as demandas mensais das Linhas 7-Rubi e 10-Turquesa no ano de 2020;
Fevereiro (antes da pandemia) – Linha 7- ~7.700 mil , linha 10- ~7600 mil
Agosto (durante a pandemia) – Linha 7- ~5.070 mil , linha 10- ~4800 mil, ficando comprovado que não existe praticamente diferenças entre elas.
As estimativas de demanda é de que o Trem Intercidades até Campinas, atinja no máximo 15% deste total o que perfaz 305 mil.
Concordo com você Leoni!
Trens metropolitanos devem ter a prioridade em investimentos por transportarem mais pessoas.
Mesmo porque, não há lógica em construir trens regionais sem antes melhorar o transporte metropolitano.
Pois são os trens metropolitanos que redistribuirá os passagerios vindos dos trens regionais.
Assim como os trens regionais redistribuirá os passageiros vindos do trem de alta velocidade.
Uma informação que eu gostaria compartilhar com todos aquí:
A diferença entre Trens de Longa Distância e Trens regionais.
Trens de Longa Distância: Percorrem distância superiores a 120 KM.
Apresentam menores paradas e frequência do que os trens regionais.
Dispõe maior número de carros e mais intens de conforto (carro bagagem, carro restaurante, carro poltrona, carro dormitório, e muitos sanitários. Geralmente é tracionado por locomotiva.)
Pode desenvolver velocidade média de 60,90,120 KM/h
Necessita de menos investimento, por compartilhar a estrutura existente.
Trens Regionais: Percorrem distância de um raio de 120 KM.
Apresentam paradas e frequencia maiores que os trens de longa distância e menores que os trens metropolitanos.
Dispõe menor número de carros e menores intens de conforto ( três á cinco carros, todos com assentos estofados e dois sanitários por trem.
Geralmente são trens unidade.)
Desenvolvem velocidades média de 120,140,160 KM/h
Necessita de maior investimento por geralmente exigir via segregada.