O Governo do Estado anunciou o fim das bilheterias do Metrô e CPTM, sendo que os espaços serão fechados até o dia 15 deste mês. O usuário deverá comprar os bilhetes por meio das maquinas de auto atendimento, por meios digitais, além do pagamento por cartão de transporte, como o BOM e Bilhete Único, que continuam a funcionar.
Uma novidade que deve operar em breve é o pagamento em cartão de débito e crédito por aproximação. De acordo com o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, em resposta nas redes sociais, “cartão por aproximação será aceito bem em breve”.
“Teremos equipamentos de venda automática nas Estações, além de uma ampla quantidade de estabelecimentos comerciais que também venderão os bilhetes físicos. Lembrando que nosso objetivo é trazer as pessoas para o virtual, usar a tecnologia e a inovação na palma da sua mão para facilitar a sua vida“. – diz o titular da pasta.
Sindicato diz que medida deve prejudicar passageiros
O Sindicato dos Metroviários, em nota, afirma ser contra a medida e diz que o projeto vai prejudicar os usuários do transporte e provocar desemprego nas empresas terceirizadas que vendem os bilhetes. O Sindicato também entende que o governo do Estado de São Paulo deve ser transparente e divulgar os custos da contratação dessa empresa de QR Code, para que a sociedade saiba se há economia do dinheiro público ou não.
“A utilização do QR Code tornou-se um problema para os usuários e afetará também o pessoal da Estação e Segurança, já que os passageiros se reportarão a eles quando ocorrerem problemas na emissão do QR Code. Além disso, a prefeitura também criou problemas para a utilização do Bilhete Único. Com o fim das bilheterias, a situação vai ficar pior ainda.” – diz a nota.
O Sindicato afirma ainda que essa iniciativa vai beneficiar apenas a empresa que controla o QR Code, atrapalhando a vida do usuário.
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